Água Mineral: O Que Sabemos?
Vamos iniciar essa quarta-feira dando continuidade ao tema da acidez dos alimentos e a saúde humana. Só que hoje o enfoque é a água mineral.
Compartilhei esse estudo científico nas minhas redes sociais há alguns dias e, agora, te trago ele na íntegra.
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A água mineral é definida como aquela obtida de fontes naturais ou por extração subterrânea, sendo caracterizada pela pureza e conteúdo definido e constante de determinados sais minerais, oligoelementos e outros constituintes.
A composição química das águas minerais depende do padrão geológico das áreas de captação, uma vez que a liberação dos componentes na água se dá a partir de processos de erosão e dissolução de rochas e minérios que formam o aquífero.
Dessa forma se justificam as variações na composição de águas minerais, fazendo com que os possíveis efeitos benéficos à saúde também variem.
No mercado brasileiro, existem águas minerais que apresentam diferentes apelos à saúde. Nesse sentido, encontram-se as águas minerais potencialmente alcalinizantes.
A regulação do equilíbrio ácido-base do organismo se dá através do balanço dos íons de hidrogênio (H+) nos líquidos corporais. A manutenção do pH do sangue (que é de 7,4) representa um dos aspectos mais importantes da homeostasia.
Existem três sistemas primários capazes de regular o pH nos líquidos corporais para evitar acidose ou alcalose:
1. Sistemas - tampão químicos (bicarbonatos, fosfatos, hemácias e as proteínas plasmáticas);
2. Sistema respiratório;
3. Controle renal.
A ingestão de alimentos e bebidas pode afetar o equilíbrio ácido-base do organismo por meio do fornecimento de precursores de ácidos (ácidos não carbônicos, como o ácido sulfúrico) ou precursores de bases (sais alcalinos derivados de ácidos orgânicos, como citrato e bicarbonato).
Os fatores de risco dietéticos que contribuem para a carga ácida são o sulfato (derivado do metabolismo proteico) e o fósforo, enquanto que o fator dietético que contribui para a carga alcalina é o bicarbonato (e seus precursores), usualmente em associação com os minerais potássio, magnésio e cálcio.
O consumo de alimentos e bebidas alcalinizantes avaliados pelo valor de PRAL tem impacto potencial sobre o equilíbrio ácido-base do organismo.
Uma das formas de avaliar a carga ácida da dieta é através do PRAL (potencial de carga ácida renal), o qual leva em consideração as diferentes taxas de absorção intestinal dos nutrientes, o balanço iônico para cálcio e magnésio e a dissociação do fosfato a pH 7,4.
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Quanto mais negativo o valor de PRAL, mais alcalinizante é o alimento/bebida.
Maior atenção foi sendo dada ao consumo de águas minerais alcalinizantes objetivando manutenção da saúde óssea e redução da perda de massa muscular em idosos.
Tendo em vista que o valor de pH de alimentos e bebidas não relaciona-se com o seu efeito alcalinizante ou acidificante no organismo, o estudo que trago hoje teve como objetivo caracterizar o perfil de águas minerais comercialmente disponíveis em território brasileiro através do PRAL.
Foram analisadas 256 águas minerais, tendo sido encontrada uma grande variabilidade nas composições de acordo com a fonte de extração e país de origem.
Todos os componentes analisados apresentaram-se em maior quantidade nas águas minerais de fontes internacionais, com exceção do potássio e sódio.
O valor de PRAL das águas minerais de fontes brasileiras também foi diferente. O potencial alcalinizante/ acidificante avaliado pelo PRAL não esteve correlacionado com o valor de pH.
O estudo demonstrou que é errôneo referir que alimentos e bebidas com pH ácido apresentam ação acidificante no organismo. A maioria das águas nacionais possuem valor de PRAL considerado neutro.
As águas minerais extraídas de fontes localizadas em território brasileiro possuem menor grau de mineralização que aquelas de fontes localizadas em outros países, sendo que apenas oito atingiram as recomendações do FDA.
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